terça-feira, 26 de março de 2013

Habitação e alimentos pressionam a inflação

   
Frutas estão liderando preços que mais subiram na alimentação
Da redação, com Agência Brasil
Na terceira prévia do mês realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) aumentou 0,15 ponto percentual, ao atingir 0,78% ante 0,63%. Seis dos oito grupos pesquisados tiveram elevações no índice, com destaque para habitação (de 0,04% para 0,65%).
Entre os fatores que provocaram o acréscimo está a tarifa de eletricidade residencial (de -4,99% para -0,20%). No grupo alimentação, a taxa subiu de 1,39% para 1,42%. Nesse caso, a principal elevação foi verificada nas frutas (de 2,20% para 3,85%), seguida de saúde e cuidados pessoais (de 0,53% para 0,59%), alta puxada pelos medicamentos ( 0,14% para 0,44%).
Na sequência aparecem vestuário (de 0,51% para 0,68%), com alta nos preços das roupas (de 0,58% para 0,71%);  comunicação (de 0,40% para 0,48%) com destaque para pacote de telefonia fixa e internet (de 0,63% para 1,40%) e educação, leitura e recreação (de 0,31% para 0,32%), sob a influência do reajuste de preço de ingressos para show musical (3,02% para 3,13%).
A FGV aponta que os demais grupos registraram decréscimos. Em transportes (de 0,78% para 0,60%), o resultado se deve à redução da taxa da gasolina (de 2,88% para 1,83%). O mesmo movimento foi observado em despesas diversas (de 0,26% para 0,19%), com a influência da estabilidade de preço dos cigarros (de 0,07% para 0,00%).
Fechando o levantamento é mostrado que os cinco itens que mais contribuíram para o acréscimo do IPC-S foram: refeições em bares e restaurantes (de 0,93% para 1,06%); gasolina (de 2,88% para 1,83%); tomate (de 9,31% para 9,79%); cebola (de 17,41% para 22,4%) e empregada doméstica (de 1,35% para 1,46%).

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