quinta-feira, 7 de março de 2013

Preço de imóveis acumula alta de 1,9% em 2013

 
 
Aumento do m² está acima da inflação, segundo o índice FipeZap
Com um aumento de 0,9% em fevereiro, o mesmo do mês anterior, o preço do metro quadrado de imóveis anunciados em 16 cidades acumula uma alta de 1,9% em 2013, segundo o Índice FipeZap. No sentido oposto das aplicações financeiras, a variação supera a inflação prevista para o período, de 0,43% no mês e 1,29% no ano.

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Mas será que vale a pena investir em um imóvel? Segundo o coordenador do índice FipeZap, Eduardo Zylberstajn, os preços, na média nacional, continuam subindo, mas de forma mais modesta em relação aos últimos anos. "Os aumentos ainda persistem em alguns locais. No entanto, cinco tiveram em fevereiro variação menor do que a inflação", afirma o economista.

Brasília, São Bernardo e São Caetano, por exemplo, viram aumentos de 0,1% e Santo André de 0,2%. Em São Paulo e no Rio de Janeiro a alta nos preços mostrou fôlego no segundo mês de 2013, com aumentos de 0,8% e 1,3% respectivamente.

Na avaliação do vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), Emílio Kallas, a variação de preços dos imóveis deve pelo menos acompanhar a inflação daqui para frente. E, com a redução das taxas de juros cobradas do financiamento, a aquisição planejada pode ser um bom investimento. "Com juros de 7% a 8% ao ano, os imóveis passam a ser uma das melhores aplicações", diz.

Para alugar

Para quem planeja comprar um imóvel para obter ganhos com o aluguel, no entanto, o investimento pode não compensar. De acordo com o professor da FGV (Fundação Getulio Vargas), Samy Dana, a taxa de retorno em São Paulo está entre 0,3% e 0,4% do valor do imóvel, um ganho inferior ao oferecido por aplicações como a poupança antiga e o Tesouro, por exemplo.

Para um investimento em um imóvel residencial ser mais rentável que a velha poupança, o retorno deve ser maior que o 0,5% ao mês pago pela caderneta. "Ele pode ganhar mais aplicando, por exemplo, no Tesouro Direto", disse do economista da FGV.

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