segunda-feira, 10 de junho de 2013

Saldo da poupança na Caixa ao final de maio alcança R$ 185 bilhões

SÃO PAULO

A captação líquida da poupança da Caixa Econômica Federal cresceu 27% até maio ante o mesmo período do ano passado, para R$ 6,4 bilhões, informou o banco na sexta-feira.

Com este resultado, a Caixa alcança R$ 185 bilhões em saldo e mantém a maior fatia do mercado de poupança, com 35,21% de participação.

Em nota, o vice-presidente de varejo e atendimento da Caixa, José Henrique Marques da Cruz, afirmou que o poupador tem se interessado por este tipo de investimento devido a fatores como isenção de tributos, inexistência de taxas de administração e liquidez.

O número de contas abertas cresceu 51% no acumulado do ano em relação ao mesmo período de 2012, com 3,1 milhões de contas abertas.

Mais cedo, a Caixa divulgou que teve volume de R$ 51,2 bilhões em contratações de crédito imobiliário de janeiro a maio, alta de 39,7% sobre igual período de 2012.

Mercado de capitais

A captação de empresas brasileiras com títulos de renda fixa nos primeiros cinco meses do ano caíram 20,1% sobre um ano antes, com uma queda expressiva das operações voltadas ao setor imobiliário.

O montante total levantado de janeiro a maio foi de R$ 34,7 bilhões, informou na sexta-feira a Associação das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

No ano até maio, as emissões de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) somaram R$ 679 milhões, com 32 operações, enquanto no mesmo período de 2012 foram emitidos R$ 2,4 bilhões em 52 operações.

"É algo cíclico, pois a demanda por recursos da indústria imobiliária recuou", disse o diretor da Anbima Márcio Guedes, em teleconferência com jornalistas.

Também houve redução nas emissões de notas promissórias, com R$ 6,9 bilhões em 46 operações no ano até maio, ante volume de R$ 10,5 bilhões e 44 operações em relação a 2012.

O diretor da Anbima destacou que nesse segmento os volumes caíram, mas o número de ofertas segue praticamente estável, o que não desperta preocupação, em sua opinião.

"O interesse das empresas brasileiras em buscar recursos continua saudável, não vejo nenhuma indicação negativa na queda de 20% ocorrida nos primeiros meses do ano."

As ofertas de debêntures, por sua vez, caíram num ritmo menor, totalizando R$ 25,9 bilhões até maio, ante R$ 28,6 bilhões um ano antes. O número de operações ficou em 74, abaixo das 85 em 2012. Segundo a Anbima, as ofertas no exterior com títulos de renda fixa somaram US$ 25 bilhões até maio, queda de quase 8% sobre 2012.

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