segunda-feira, 13 de maio de 2013

Extra Online Baixada vira opção de investimentos imobiliários, já que o mercado do Rio ficou saturado

Lara Mizoguchi
O Rio ficou pequeno. Depois que as empresas do setor imobiliário começaram a ter mais capacidade de investimento, a região metropolitana ficou saturada. Restou abrir o leque. A Baixada Fluminense passou, então, a ser uma alternativa. Desde 2010, segundo um levantamento da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), mais de 9 mil unidades foram lançadas na região.
- À medida que as empresas começaram a crescer, pesquisaram novos mercados. Sempre existiu oportunidade lá, mas não tinha capacidade de investimento. Agora, tem - explica Claudio Hermolin, 2 vice-presidente da Ademi.
Fincando raízes
Construir imóveis na Baixada, segundo o diretor da Brasil Brokers, Mario Amorim, também é um facilitador para os moradores. Assim, os filhos que constituem uma nova família podem permanecer onde nasceram e cresceram.
- O cidadão tem direito de ir e vir, mas também de permanecer - diz.
Hermolin concorda:
- Antes, não havia investimentos imobiliários. Agora, há uma qualidade maior na habitação.
Segundo ele, não há um ponto específico de destaque na Baixada.
- Os investimentos vão sendo cíclicos. Primeiro, em Nova Iguaçu; depois, em Duque de Caxias, com os shoppings da (rodovia) Washington Luís. Eles acontecem em ondas, em razão de melhorias da infraestrutura da cidade.
Morador de Nova Iguaçu, José Joel de Lima, de 52 anos, critica os espigões.
- Acabam com a qualidade de vida. Não tem água nem luz para todo mundo e geram engarrafamentos. É o caos - reclama José.






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